Networking é muitas vezes visto como uma atividade necessária, mas que gera desconforto e até aversão para muitas pessoas. Há vários motivos para isso:
1. Sensação de artificialidade
Muitas vezes, o networking é percebido como algo forçado e superficial, onde as interações são motivadas mais pelo interesse em obter vantagens do que por uma conexão genuína. Isso pode fazer com que as pessoas se sintam como se estivessem fingindo ou manipulando a situação.
2. Ansiedade social
Para aqueles que são introvertidos ou têm dificuldades com interações sociais, o networking pode ser uma experiência estressante. A pressão para causar uma boa impressão e se destacar em um ambiente com muitas pessoas desconhecidas pode ser paralisante.
3. Objetivos não claros
Muitas vezes, as pessoas não sabem exatamente o que esperar de um evento de networking ou qual objetivo querem alcançar. Isso pode levar a uma sensação de que o evento é inútil ou uma perda de tempo, especialmente se não houver uma visão clara de como essas conexões poderiam ajudar no futuro.
4. Experiências ruins passadas
Quem já teve experiências negativas em eventos de networking, como conversas desinteressantes ou contatos que não se concretizaram, pode criar uma resistência em participar novamente. Isso gera uma sensação de que o esforço não vale a pena.
5. Impressão de obrigação
Muitas vezes, o networking é visto como uma obrigação imposta pela cultura corporativa ou pelo mercado de trabalho, em vez de algo que a pessoa realmente deseja fazer. Esse sentimento de “ter que fazer” pode gerar uma aversão automática.
Esses são apenas alguns dos motivos que levam as pessoas a detestar o networking. Embora a prática seja importante para o crescimento profissional, é compreensível que nem todos se sintam confortáveis com ela.
Se o networking tradicional não é algo que te atrai, ainda há maneiras de construir conexões profissionais de maneira mais natural e confortável. Aqui estão algumas estratégias para fazer networking de uma forma menos forçada e mais alinhada com o seu estilo:
1. Conexões Um a Um
Em vez de participar de grandes eventos, foque em encontros individuais. Convide alguém para um café ou uma reunião virtual. Isso cria um ambiente mais íntimo e menos intimidador, onde você pode ter conversas mais profundas e significativas.
2. Participe de Grupos com Interesses Comuns
Junte-se a grupos ou comunidades que compartilham interesses semelhantes aos seus, mesmo que não sejam diretamente relacionados ao trabalho. Isso pode incluir grupos de leitura, clubes de esportes ou encontros de hobbies. As conexões surgem de forma mais natural quando as pessoas compartilham interesses.
3. Contribua com Conteúdo Online
Escrever artigos, postar em redes sociais ou participar de discussões em fóruns pode ser uma ótima maneira de mostrar suas habilidades e interesses sem a necessidade de interações presenciais. Você atrairá pessoas que compartilham ideias semelhantes e as conversas podem evoluir de maneira mais orgânica.
4. Cultive Relações Existentes
Networking não significa apenas conhecer novas pessoas, mas também fortalecer os laços que você já tem. Mantenha contato com colegas antigos, amigos da faculdade e outros conhecidos. Atualizar-se sobre as conquistas e desafios deles e compartilhar os seus próprios é uma forma de networking que se constrói sobre uma base sólida.
5. Concentre-se em Ajudar, Não em Receber
Mude o foco do networking tradicional de “O que eu posso ganhar?” para “Como eu posso ajudar?”. Quando você se preocupa em agregar valor aos outros, as conexões acontecem de forma mais autêntica e podem se tornar muito mais significativas.
Essas estratégias podem ajudar a transformar o networking em algo mais confortável e autêntico, alinhado com o seu estilo pessoal e seus valores. O mais importante é encontrar uma abordagem que funcione para você, sem precisar seguir o modelo tradicional que muitas vezes causa desconforto.